A minha primeira inimiga
Ter um blog já serviu para criar uma inimiga. Tudo teve origem em “pequenas provocações” minhas, em que me lembrei enviar alguns dos meus posts politicamente incorrectos a algumas (poucas) bloggers, cujos blogs me tinham chamado a atenção.
Sónia Lemos não achou piada nenhuma a isso. Divulga no seu blog que acha que sou um palhaço, que escreve umas aldrabices para enganar umas mulheres (pescar alguma), e depois lhes envia mails. Talvez em parte tenha razão. Se sou palhaço, direi que tem dias. Se escrevo textos cabotinos (impostores, exibicionistas, hipócritas, presunçosos), cabe aos poucos leitores avaliarem. No que Sónia Lemos acertou em cheio foi na minha intenção de “pescar alguma”. Não que o blog sirva para isso (há meios bastante mais rápidos, fáceis e eficazes), e basta dar uma olhadela rápida para os posts para constatar que não têm qualquer sentido de engate.
Mas é certo que o meu envio dos mail “incorrectos” tinha intenção de pescar reacções, isso é inegável. E neste caso eram reacções femininas que queria. Uma das intenções de ter um blog é comunicar, e não excluo as mulheres, tal como anteriormente provoquei outros bloggers sem os insultar. E mesmo antes deste episódio já trocava alguns mails com algumas bloggers, em que sempre fui respeitador e nenhuma me pode acusar de ter tentado engatá-la. E se o tentasse fazer, que saiba não constitui nenhum crime.
Imagino que o tempo de antena que Sónia Lemos me dá no seu blog sirva para alertar do perigo que constituo para outras mulheres. Como não conheço Sónia Lemos, não posso dissertar sobre as razões que a levaram a ser tão peremptória. Obviamente que as pessoas que estão cheias de certezas preferem cortar um braço a ter de mudar de ideias.
Toda a (muito perigosa) troca de mails encontra-se no Bem me quer. Apesar de ser uma divulgação pública de uma troca de mails privados, sem que me tenha sido pedida autorização (e que se o fosse seria dada, naturalmente), reconheço que está publicada tal como ocorreu, sem qualquer adulteração.
Não me posso queixar de nada, porque fui o originador das provocações e, como tal, há que estar preparado para as reacções...
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