segunda-feira, julho 05, 2004

De volta à ilusão (1)


Pela manhã, apenas o ruído das máquinas se ouve, enquanto as pessoas em filas se calam. Tristes, porém sem pensar, sem queixas e suspiros. Fugazes imagens se lhes formam na mente, de explosões de alegria e de desilusão pressentida.

As misérias do espírito tenazmente resistem à remoção. Mais do que as incertezas sobre o futuro, pesam as incertezas sobre a nossa vontade. Será nosso destino morrer em paz ou vivermos exaltados?