Inovar, Inovar, Inovar!
O grande mote é a inovação. É preciso inovar, sermos mais competitivos, ter ambição. Sem dúvida, mas que quer dizer isto? Quem nos diz, em geral não é praticante dessas “virtudes”. Quem realmente inova e é competitivo não tem tempo ou pachorra para vir ditar estes “sound bytes” para os media. Para mais, dão-nos a entender que ter ambição, inovar e ser competitivo é um pacote único. Não é. Não há nada mais fácil do que ter ambição, assim o provam todos aqueles que jogam no euromilhões. Além disso, a ambição é um estado de espírito, mas temos de trabalhar todos os dias e não apenas quando estamos nos dias “certos”. O verdadeiro profissional não necessita de ambição e inspiração.
Depois, inovar e ser competitivo não são a mesma coisa, até podem ser antagónicas. Ser competitivo tem muito a ver com racionalização de recursos, optimização dos fluxos de trabalho, constantes acções de “benchmarking”, combate permanente ao desperdício. Competitividade é uma função contínua mas inovar, por sua vez, tem a ver com rupturas discretas no tempo. Inovar constantemente, como pedem alguns, é um contra-senso. Quem muda constantemente os seus produtos corre o risco de ver os seus clientes perderem a confiança, porque há clientes conservadores. Mas corre um risco inverso, das mudanças não serem notadas, por não haver um padrão de comparação.
As inovações terão que ser sentidas pelos clientes, caso contrário não são inovações. Inovar é um risco e uma surpresa. É uma criação conjunta de quem vende e de quem compra, num ciclo de saltos abruptos, maiores ou menores. A inovação não está necessariamente ligada à última tecnologia, nem a algo muito diferente. Pode ser a descoberta de novas formas de apresentar produtos antigos. Há quem ligue a Investigação e o Desenvolvimento (I & D) à inovação. Mas a inovação é sobretudo a oportunidade descoberta no mercado pelo empreendedor. A I&D pode sim fornecer ao empreendedor informação que lhe pode dar alguma vantagem competitiva, que lhe pode permitir “inovar” (candidatar-se a isso) ou gastar os recursos de forma mais racional.
Depois, inovar e ser competitivo não são a mesma coisa, até podem ser antagónicas. Ser competitivo tem muito a ver com racionalização de recursos, optimização dos fluxos de trabalho, constantes acções de “benchmarking”, combate permanente ao desperdício. Competitividade é uma função contínua mas inovar, por sua vez, tem a ver com rupturas discretas no tempo. Inovar constantemente, como pedem alguns, é um contra-senso. Quem muda constantemente os seus produtos corre o risco de ver os seus clientes perderem a confiança, porque há clientes conservadores. Mas corre um risco inverso, das mudanças não serem notadas, por não haver um padrão de comparação.
As inovações terão que ser sentidas pelos clientes, caso contrário não são inovações. Inovar é um risco e uma surpresa. É uma criação conjunta de quem vende e de quem compra, num ciclo de saltos abruptos, maiores ou menores. A inovação não está necessariamente ligada à última tecnologia, nem a algo muito diferente. Pode ser a descoberta de novas formas de apresentar produtos antigos. Há quem ligue a Investigação e o Desenvolvimento (I & D) à inovação. Mas a inovação é sobretudo a oportunidade descoberta no mercado pelo empreendedor. A I&D pode sim fornecer ao empreendedor informação que lhe pode dar alguma vantagem competitiva, que lhe pode permitir “inovar” (candidatar-se a isso) ou gastar os recursos de forma mais racional.
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