Boatos e mentiras
Esta campanha tem tido alguns boatos, uns contra Sócrates, outros contra Santana. A mentira descarada de ontem de Louçã e as consequentes reacções têm-me feito pensar sobre a alma humana. Por um lado, há que realçar positivamente quem não se deixa enganar, e tenta desmascarar tais fraudes. Nisso os blogs são um meio ímpar, porque não estão sobre os favores de ninguém, apenas mandados pelas consciências dos autores.
Contudo, também estes acontecimentos revelam algo frustrante. Pior que os mentirosos compulsivos como Louça, é a mediocridade que lhes abre caminho. Porque Louçã sabe que tem um chão fértil por onde pode colocar as suas sementes. Sabe que as pessoas por ódio, estão dispostas a tudo. Sabe, ainda, que as pessoas não vão ficar chateadas por ele as ter enganado, mas sim por a mentira ter sido descoberta.
Faz isto lembrar-me de uma frase das mil e uma noites, em que uma personagem maligna diz algo como «Que importa a morte se podemos ver o nosso inimigo morrer antes de nós?»
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